O Procurador-geral da República, Amadu Tidjane Baldé, visitou esta quinta-feira,11 de Dezembro, as instalações da Comissão Nacional de Eleições (CNE), para constatar “in loco”, a situação da mesma, após o assalto a que foi alvo no passado dia 26 de Novembro, por homens armados e encapuçados.
Na reunião que manteve com os membros do Secretariado da CNE, Tidjane Baldé foi informado de que não existem condições técnicas e nem materiais para retomar ou concluir o processo eleitoral com a publicação provisoria dos resultados do escrutínio de 23 de Novembro, em consequência da invasão à sede da Comissão Nacional das Eleições (CNE), ocorrida em 26 de Novembro.
Segundo o Secretariado Executivo da Comissão Nacional das Eleições, os assaltantes confiscaram todos os equipamentos informáticos, incluindo o Servidos Central e as atas de apuramentos regionais na posse da CNE.
Após ouvir atentamente os membros do Secretariado Executivo da CNE e ter feito uma Inspeção aos diferentes serviços daquela instituição encarregue de organizar e fiscalizar as eleições na Guiné-Bissau, o Procurador-geral da República, Amadu Tidjane Baldé, concluiu que a Comissão Nacional das Eleições não dispõe de nenhum suporte ou quaisquer elementos que permitam reconstruir e obter os resultados de votação do dia 23 de Novembro.
Maurício Alves Correia – Gabinete de Imprensa e Relações-Públicas